Os riscos da Inteligência Artificial mais discutidos são de vieses discriminatórios, impactos nos empregos, invasão de privacidade, segurança cibernética em geral e desinformação.
Assim o modelo regulatório para a IA deve abranger todos estes riscos, deixando a cargo de cada agência regulatória setorial a definição de normas e arcabouço jurídico em sua área de domínio para orientar, disciplinar o uso, identificar riscos, receber denúncias e punir abusos, de acordo com sua estrutura e conhecimento do setor, aproveitando de mecanismos já existentes no cumprimento de suas atividades. Os agentes da sociedade, a comunidade científica, a indústria de tecnologia, a cada agência deve participar deste processo, para suportar o poder legislativa neste processo de controle de riscos. As agências setoriais devem prover recursos humanos dedicados ao tema, bem como letramento sobre IA o cumprimento desta tarefa. O gerenciamento de riscos deve ser dinâmico e permanente, uma vez que com o uso de lançamento de novas ferramentas de IA, riscos adicionais serão identificados.