A ascensão do uso de inteligência artificial (IA) no Brasil não se limita mais apenas ao ambiente acadêmico; empreendedores individuais (MEIs) estão cada vez mais incorporando serviços inovadores relacionados à IA em suas atividades.
Profissionais como engenheiros de prompt, consultores de prompts, consultores de artes digitais em IA, designers de artes digitais em IA e compositores de músicas em IA são exemplos de novas ocupações que emergem a partir dessa revolução tecnológica.
Para que o Brasil mantenha-se alinhado com as práticas globais de inovação e continue a fomentar um ecossistema robusto de IA, é essencial que as leis nacionais, especialmente os Códigos de Atividade Econômica (CNAEs), sejam atualizadas para refletir essas novas realidades.
Essa adaptação permitirá aos MEIs se formalizarem de maneira adequada, ampliando a oferta de serviços e gerando novas oportunidades de trabalho.
Atualizar os CNAEs para incluir atividades relacionadas à IA é uma medida crucial para reduzir a migração de talentos e a importação de conhecimento.
Se o Brasil não ajustar suas normas para acomodar essas inovações, muitos profissionais qualificados podem buscar oportunidades em outros países onde as legislações já estão adequadas, resultando em uma perda significativa de capital intelectual e capacidade de inovação.
Além disso, ao promover a formalização desses serviços, o país estimula o empreendedorismo, gera empregos e movimenta a economia de forma positiva.
A inclusão dessas novas atividades no rol de CNAEs para MEIs não só demonstra a prontidão do Brasil em adotar as tecnologias emergentes, mas também solidifica sua posição como um centro de inovação e desenvolvimento tecnológico, vital para o futuro do trabalho e do emprego no país.
Olá Mário, ótima contribuição. Realmente existem vários ajustes para MEIs que não estão na mira, mas que são importantes. Podemos estar falando de um dos principais mercados de trabalho relacionados. A ideia de rever os CNAEs é muito importante.