Não basta querer que a pessoa se capacite apenas após sair do ensino médio, esse aprendizado precisa acontecer já na formação básica.
É sabido que na educação particular esse tema já é uma realidade no dia a dia, mas ao que se refere ao ensino público estamos muito aquém.
A IA já tem se mostrado como uma realidade e não uma previsão de futuro, então para que possamos lançar mão de profissionais que tenham essa habilidade, precisamos incentivar esse aprendizado já nas bases curriculares e inclusive aplicadas nas mais diversas disciplinas escolares.
Para a população já ativa no mercado de trabalho, é importante inicialmente o direcionar essa capacitação para um público cuja atuação já esteja propensa a atuar combinada a inteligência artificial, e o público cuja atuação está menos propensa ao contato com ser capacitado na sequência.
O que é comum a todos que forem se capacitar em IA é que esse é um aprendizado continuo, pois quando se trata de tecnologia as atualizações são contínuas e intensas.
Michele, acho que você tem um ótimo argumento. Eu me pergunto porém como traduzir isso para inserir em uma Lei de IA.
Tentamos há anos a conectar escolas, e existem leis para isso. Temos também bons instrumentos em Lei de educação, mas a implementação é um desafio. E quando reservamos fundos para isso, é difícil controlar a execução.
Vou pensar aqui como outros resolveram esse problema, colocando em Lei. Para uma estratégia ou plano de IA, isso parece muito necessário. A Dinamarca criou um curso para crianças sobre o que é IA, eu até fiz, muito interessante.
Boas colocações, Michele. Que sugestões você daria para garantir a formação continuada em IA dos profissionais nas empresas privadas? Que medidas o poder público pode adotar para ajudar nessa questão?